Não estou aqui pra falar de história, mas aproveitar esse dia histórico para argumentar sobre um problema sério que temos encontrado nas igrejas. Uma "birra" de adultos na fé. O uso da palavra 'adulto' reflete em um tempo, em uma idade; isso paralelo a maturidade. Tempo de fé, de membro de igreja, não quer dizer que a pessoa é madura.
Maturidade é o ato de uma pessoa reconhecer que precisa mudar e agir. Se paramos de nos avaliar e ver o que estamos necessitando, paramos de crescer. Jesus ainda afirmou: "se vocês não mudarem de vida e não ficarem iguais às crianças, nunca entrarão ao Reino do Céu."
Crianças aqui, no ato de sempre estar aberto a aprender, e não de ficar a vida toda bebendo leite (1Co 3:1-2 - superficial) fazendo "caca" direto na frauda (falhando onde já devia acertar). O crescimento é uma decisão tomada todos os dias de nossas vidas. No começo vamos precisar de alguém que nos dê alimento, que nos ajude a andar. Mas ao passar o tempo, temos que adquirir independência, se não, morreremos espiritualmente.
É uma aberração pensam em um adulto de fraudão dizendo: "Eu estou fraco porque não me deram de comer". Nas igrejas dizem: "Eu não cresci, porque não investiram em mim" ou "Eu não fui na igreja, por que não passaram lá em casa". Síndrome de rejeição demoniaca que ataca a vida de muitos e eles nunca crescem. Não podemos ser dependentes as pessoas ao ponto em que só vamos chegar a dar algum passo se nos levar. O fato é que pessoas se sentem confortadas e mais seguras, quando dão passos com alguém segurando, ou quando andam de bicicleta com 2 rodas auxiliares que não as deixam cair. Tem medo de arriscarem, nem querem se desgastarem.
Não seja uma "embira" para seus líderes, "pois eles cuidam sempre das necessidades espirituais de vocês porque sabem que vão prestar contas disso a Deus. Se vocês obedecerem, eles farão o trabalho com alegria; mas, se vocês não obedecerem, eles trabalharão com tristeza, e isso não ajudará vocês em nada." (Hb 13:17)
