Mude Sua Opinião a Sobre as Legalizações


O aborto e a Maconha tem sido os dois temas mais discutidos a respeito da legalização em todo mundo. O grande receio é que ao legalizar, a taxa de pessoas realizando o procedimento abortivo e o consumo e quantidade de usuários irá aumentar, pensando uma vez que a lei ao proibir pode "segurar" de cometer tais atos.

Porém, os dados de alguns Estados que resolveram legalizar apresentaram o contrário de que muitos pensam:

- Sobre a legalização da Maconha.
Enquanto no Reino Unido os médicos tentam barrar o cigarro, nos Estados Unidos foi publicado na revista especializada Lancet um estudo que mostra que a legalização da maconha não aumentou o número de usuários da droga por lá. Foram avaliados questionários feitos com adolescentes nos 23 estados que liberaram a Cannabis para uso medicinal. A hipótese dos pesquisadores era que o consumo entre os jovens aumentaria, mas não: a porcentagem de usuários continuou a mesma antes e depois da mudança nas leis. No Brasil, o Conselho Federal de Medicina autoriza o uso de canabidiol, uma das substâncias encontradas na Cannabis, por portadores de epilepsias cujos tratamentos convencionais não surtiram efeito. - Revista Galileu
- Em relação o aborto, segue a notícia do Portal Terra:
O número de mulheres que decidiram levar adiante a gravidez após solicitar um aborto legal no Uruguai cresceu 30% em 2014 se comparado ao ano anterior, conforme o segundo relatório anual do Ministério da Saúde (MSP) divulgado neste fim de semana. Para a ginecologista e ex-diretora de Saúde Sexual e Reprodutiva no MSP, Leticia Rieppi, 'Não é uma lei que promove o aborto, mas a reflexão. Isso demonstra que muitas mulheres que solicitam o aborto não têm certeza e que as consultas obrigatórias com a equipe interdisciplinar, formada por psicólogos e assistentes sociais, além do ginecologista, estão sendo efetivas'".
Sem a lei que proibe, prende e puni, vamos conseguir ver, ter contato, conhecer essas pessoas. Uma vez conhecendo, podemos oferecer um caminho, um auxilio a essas pessoas. A partir dai começa o processo de conscientização (Algo que a muitas dessas pessoas não tiveram antes).

Quem quer abortar pode ter o direito de conseguir de graça a cirurgia de retirada do feto, mas antes deve passar por algumas palestras obrigatórias com um psicólogo e com um ginecologista. O usuário da maconha pode ter o direito de comprar essa droga mais barato na drogaria, porém, ele deveria ter um acompanhamento médico onde este prescreveria a quantidade correta, onde todo mês faria exames de sangue, fiscalizando se ele está mantendo a dosagem certa. Este também não deve ter nenhuma passagem criminosa. Isso diminuiria o tráfico e a criminalidade.

Talvez o Brasil não tenha alicerce e maturidade para tal revolução. Mas esse seria um bom a caminho a se pensar, planejar, discutir, repensar, reformular.

O que fica também evidente é que a Lei só nos aponta a direção correta, mas ela não faz chegar nela. Portanto, devemos priorizar medidas educativas para construir consciência!