Não podemos seguir o exemplo de Cristo em sua espiritualidade e esquecer da sua humanidade. Também não podemos buscar sua humanidade sem sua espiritualidade. Às duas praticas não devem estar opostas. Na verdade elas se completam. No mandamento de Jesus vemos isso acontecer: Amar a Deus sobre todas as coisas (espiritualidade); amar o próximo como a si mesmo (humanidade). Se as separarmos, estaremos longe do propósito de Deus e não avançaremos em sua Plenitude.
Por exemplo: Como podemos levantar a mão para adorar ao Eterno e não abaixá-la para servir ao próximo; não podemos pedir perdão a Deus por nossas falhas sem perdoar às falhas que fazem conosco; como podemos orar individualmente sendo que ela deve começar com "Pai Nosso".
A partir de Cristo, uma nova raça de homens começou. Pessoas que não buscam o favor de Deus apenas para si, mas que são verdadeiras mãos de Deus no mundo. Fomos também justificados por Deus para algo além da remissão de pecados, mas para trazer justiça diante dos homens. Assim, não devemos orar apenas para Deus resolver o problema da humanidade, mas se levantar como pacificadores encarregados para trazer Reino de Deus atrás do Amor. Alguém acertadamente comenta que não existe outra maneira servir a Deus e amá-lo que não seja através do serviço ao próximo.
Portanto, não separe as práticas. Se isso acontecer, ou seremos apenas agentes sociais que trazem um alivio ao sofrimento mas não a resposta para seu problema principal, ou seremos apenas uma facção religiosa servindo cegamente a Deus de forma pagã e sem sentido.